quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

San Francisco, USA



 Visto de cima as montanhas parecem cobertas por um tapete macio de veludo verde. E também é verde o mar da baía de São Francisco que quase se funde ao céu como uma cor só, não fosse uma interminável faixa de nuvens peroladas unidas como um grande colar, por eles chamado de fog. 

Com maior atenção já consigo ver o movimento das ondas na borda recortada do litoral como renda do mais fino bordado . 

O piloto avisa que estamos prestes a aterrisar.
A visibilidade é boa, o céu está limpo e o tempo é bom. O sol deixa sombras no relevo acidentado dando um ar surreal. Voando mais baixo, já posso ver alguns barcos deixando seus rastros no mar como se fossem pipas no céu. Estou cada vez mais perto. Pequenas casas surgem entre veias e artérias de ruas e avenidas de fluxo intenso do vai e vem dos automóveis.
A cidade está viva.

 

A próxima cena é indescritível. Alagados, ilhas, amontoados de casas verdes, amarelas, alaranjadas de todo tom. Iates ancorados , verde musgo intenso.
O avião divide o espaço com gaivotas e parece querer tocar o mar.
Chegamos.
Suave, macio.

 

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